terça-feira, 15 de novembro de 2011

Da mesmice...


Mais uma vez bateu-me à porta o amor
Não pediu referências nem favor.
Abriu-me o peito sem dor,
E fez brotar na Aorta uma flor.
Dessa flor, novas sementes,
Das sementes, novos brotos,
E desses brotos, enfim...
Em... Um jardim!!!

Mas...
Tal qual um temporal, veio a traição
Inundando e devastando meu ser
Deixando-me indefeso e sem ação
E meu jardim, já não pode mais crescer.

Mais uma vez, bateu-me à porta o horror
Não pediu referências nem favor
Rasgou-me o peito com rancor
E fez brotar na Aorta uma dor.
Dessa dor, novos temores.
Dos temores, novas crises
E dessas crises, enfim...
Em mim...
O amargo gosto do fim!!!
 Nov. 1993

2 comentários:

  1. Olá Querido Amigo...

    O fim da mesmice é amargo.. mas..regue sempre teu jardim, é primavera.. vai lá que nasce outra flor..?!
    Bjs no coração ( saudades daqui.. rs)
    Lecy'ns

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  2. Pra algumas coisas não podemos escolher entre abrir ou não a porta mas pra outras, como a amargura, por exemplo, podemos.

    Sorte a nossa, não?

    ;)

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