quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Do ciúme...


As coisas não precisam ser assim!
Se deixarmos, ele invade... E fim.
Temos de controlá-lo...
Saber manejá-lo.

Dosá-lo com amor
Lhe dar o devido valor.
Mas só, sem exagero!
Temos de possuí-lo.
Não ser possuídos
Soltá-lo quando preciso
E com precisão, usá-lo.

Guardá-lo com carinho
Pois quem com ele fere
Com o mesmo sai ferido.
E o corte dele é doloroso
Deixa cicatrizes e rancor
Apagando assim,
O brilho do amor.

Ele... Ninguém assume...
O amor... Nele às vezes se resume...
Mas e aí, o que é o ciúme?
Para mim, uma afiada e perigosa
Faca de dois gumes...



2 comentários:

  1. Já li aguns teóricos que dizem que a presença do ciúme é necessária às relações, marcando a existência de compromisso entre os parceiros....

    O ciume por vezes delinea o amor, contorno específico de quem ama!

    Forte e reflexivo seu texto.

    beijo grande!

    Ps: a imagem fala muito! Preso e ferido, o coração...Proteção?

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  2. Olá, Geraldo
    recebi sua visita com louvor. Sim, A arte da Guerra que estou lendo e saboreando aos pouquinhos.
    Venha mais vezes.Amei seu poema, seu, não?
    beijos

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