Não é a
distância o que mais me incomoda
Mas sim, o
tempo...
O tempo não
espera nem para
Coloca-nos à
prova, provoca...
Revira
sentimentos
Remotos,
recentes...
Constante
movimento...
Da ausência,
permitiu-se a fresta!
Essa em festa
intensificou presença.
prolatando em
sentença
Declarou-se
cuidadoso
que do outro
se esqueça!
Dia-a-dia,
esquina, trabalho e bares
Comuns lugares,
encontros contumazes.
Afinidades fluindo,
assim como o desejo
A carência
pede, cede, sede, ensejo...
Percebe-se
que já não há mais fresta
Portas se
abriram!!!
Não há o que
exigir
O amor requer
muito mais...
Cumplicidade virtual
ou “coisas” reais?
O sentimento
ainda pulsa e acusa
Sensações distorcidas
Em experiências
não vividas.
Expectativas
contidas...
Vem, vai,
vou...
De tudo que
quase
Sei que muito ficou, marcou!
Ainda há,
será, virá?
Amor...
Muita coisa
pelo ar!!!
Pra quem não vem... OUÇA!!!