quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Olhar em mar...


Ela vem devagar e calma
Nascente dos limites da alma.
Vem em resposta externar
Conhece meus sentimentos
Sabe como e quando chegar.

Aparece só, juntamente comigo
E em silêncio me desperta.
Refúgio, abrigo...
Alivia-me nas horas incertas.

Sempre se coloca à disposição
Às vezes chega de surpresa,
Faz-se de tímida,
Leva-me ao chão.
Aumenta a medida,
Transborda-me o coração!

Hoje ela veio com intensidade
Molhou meu rosto com serenidade
Suavizando meu pesar... Pensar.

Sem querer e poder controlá-la
A fiz de chuva
Deixei que ela tocasse o chão
Projetando em curva
Imenso arco-íris em meu coração.

Agora sei... Sim, eu sei!
A lágrima transcende-se como alívio
Por isso a deixo fluir...
Assim, como pequenas gotas de mar,
A brotar, cristalinas, de meu olhar...


Um comentário:

  1. Olá Geraldo,

    Cá estou eu, de novo, para ler mais um dos seus bonitos poemas/desabafos.

    As lágrimas se devem deixar cair, porque elas reflectem o nosso estado de alma, e nos aliviam o peito.

    Você escreve de forma genial. Morfologica e sintacticamente perfeito.

    Visite meu blog, há novidades. Obrigada.

    Bom fim de semana.

    Beijos de luz.

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