domingo, 1 de abril de 2012

Da viagem corporal...


Quero dirigir-me a você
E com a mão pela contra mão
Percorrer suas curvas com cuidado
Avançar mais um pouco...
Ser perdoado!

Explorar suas montanhas...
Delicadamente despir sua timidez
Soltar sua fera
Desligar-te da lucidez!

Sua beleza nua à luz da lua
Refletida em beleza original
Que por ser pura... Singular... Sua...
Torna-se única... Maravilha escultural!

Meu instinto já não responde à razão
Sinto descompassada a pulsação
Você se abre em brasas de desejo
Não resisto... Carícias e beijo.

Assim já não há mais direção...
Curvas, lábios (fenda)...
Ritmo ardente em tesão!
Perco-me (atento) em sua estrada
Para encontrar-me (refeito) em suas mãos...


Um comentário:

  1. Era tudo que eu queria: desligar-me da lucidez.
    Adorei seu poema. Parabéns!
    Beijos!

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