terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Confissão...


E ele disse:

- Assumo! 
É extremamente prazeroso 
lhe tirar do prumo!!!















"Perder-se também é o caminho!!!"
Clarice Lispector
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Entoada...






E esse tempo que voa...
Povoa o pensamento...
Saudade atordoa, à toa...











Não há tempo perdido!!!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Das promessas amarelas...

De todo o enredo compartilhado
Não se nega sinceridade...
Dos livros, músicas, cheiro e gravatas
Findou-se em vontade.
Não houve, nem há espaço para cobranças.
... Lembranças apenas...

Tal como o papel não utilizado,
 ficou o lençol, o abraço enlaçado, o beijo demorado!
O medo deu origem à fresta
Que, por segurança, expandiu-se em festa!

Não haverá mais escritos
De promessas não cumpridas.
Assim como cartas,
elas também ficam amarelas.
Quem sabe musica-las, pintá-las...
Vê-las...
Lê-las... 
Tê-las... ... ...
... e por que não, sê-las!!!...
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P.S. Sei da espreita... (rsrs...)

Para embalar o pensamento!!!...


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Das projeções...



























A foto
 O feto
   O passo
     O caso
       O teto
        O chão
          A mão
            O tato
              A terra
                O céu
                  O mel
                   O sal
                     O fel
                       O bom
                         O mal
                           O dom
                             O tom
                               A cor
                                 O mundo
                                   O tudo
                                     O nada
                                       O só
                                         Vai
                                           Vem
                                             Além... além...

 P.S. Bata-me à porta e peça abrigo.
Bata-me na cara, mas não me chame de inimigo.
e por favor, não me diga que é castigo
Esse seu não querer
(de querer!) ficar comigo!!!...
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"ESCUTE O MEU SILÊNCIO!!! (o inferno são os outros???!!!)

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Só ensaios...

O amor, enfim, saiu de cena
Não houve choro nem adeus
Silêncio... Apenas!
Os abraços enraizaram-se noutros braços
Assim ela o quis...
Progressivamente se distanciava.
No mais,
Outra história escrita à giz...
(... mais uma que há muito se ensaiava!)
_________GMendes

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Do que embala o ensaio...

"Deixo a vida te levar
Que as luzes se acendam e que a gente possa brilhar
Mas cuidado, amor
Que as mãos que te estendem tapetes, não os possam puxar..."

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Sem mais...

A vida se escreve em cores...
o tom é pessoal.
Suave ou intenso,
Assim também são os amores...
Às vezes flores, às vezes dores.
As conclusões nem sempre são pessoais,
Embora passionais.
Há medo e frestas pelo caminho.
Sentimento que se sente em verdade
Carece de toque e ninho.
Da ausência ressalta-se somente espinho.
Pactos e desenhados encontros
Perderam-se pelo espaço.
A confiança cúmplice que havia
Findou-se progressivamente em outros braços.
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Música de fundo... Acrilic on Canvas

domingo, 30 de junho de 2013

Da partida...



Minha mãe está indo, esvaindo-se...
 Na partida inevitável, irreparável
  Tento encontrar-me.
    Interpretações do vazio que se anuncia
     em oco amor que não se pronuncia!
      Não renuncio a dor, ela é real!
      O ciclo que se finda
       Saudade já desponta infinda...
         Por fim...
          Minha mãe está partindo, partindo-me...


Obs.: Esse escrito foi feito no dia 25/06/2013... 
Minha mãe (Jacinta!) partiu no dia 29/06/2013 - Fica o registro!!!


sábado, 18 de maio de 2013

A certeza da dúvida...



Não é a distância o que mais me incomoda
Mas sim, o tempo...
O tempo não espera nem para
Coloca-nos à prova, provoca...
Revira sentimentos
Remotos, recentes...
Constante movimento...

Da ausência, permitiu-se a fresta!
Essa em festa intensificou presença.
prolatando em sentença
Declarou-se cuidadoso
que do outro se esqueça!

Dia-a-dia, esquina, trabalho e bares
Comuns lugares, encontros contumazes.
Afinidades fluindo, assim como o desejo
A carência pede, cede, sede, ensejo...

Percebe-se que já não há mais fresta
Portas se abriram!!!
Não há o que exigir
O amor requer muito mais...
Cumplicidade virtual ou “coisas” reais?

O sentimento ainda pulsa e acusa
Sensações distorcidas
Em experiências não vividas.
Expectativas contidas...

Vem, vai, vou...
De tudo que quase
Sei que muito  ficou, marcou!
Ainda há, será, virá?
Amor...
Muita coisa pelo ar!!!

Pra quem não vem... OUÇA!!!
 

domingo, 28 de abril de 2013

Do que se revelou...




Tentou-se por algum tempo dividir sentimentos
Alimentando-se de desejos, alentos...
A distância como empecilho(!)
Amor (fugaz!) que por inércia perde-se o brilho
A distância aumenta-se em dúvidas
Incertezas se alimentam do medo...
O mesmo medo que castra em degredo
Segredos por se revelar, quem sabe...
Sabe-se do sentimento que em si se cabe
Sentimento que voa longe, em sonhos soltos viaja
Mas vencido pelo passo morteiro do tempo
Recolhe-se... ...
E volta, silencioso, para casa!!!...

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Da música que acompnha... ...